Alimentação Equilibrada X Dietas Restritivas no Tratamento Oncológico
22 de agosto de 2020

Renata é natural de São José do Calçado (interior do Espírito Santo), mas que hoje mora em Vila Velha, também no Estado. Mãe da Maria Eduarda e do João Henrique, em  maio de 2017 mudou-se para Niterói-RJ com a família para o filho jogar futebol na base do Botafogo, sub-12 e, em agosto do mesmo ano, descobriu por meio do auto exame, um câncer de mama agressivo, com um nódulo na axila esquerda e que já estava em metástase.

Fez quimioterapiamastectomia total da mama esquerda com esvaziamento axilar, radioterapia, teve queimaduras de terceiro grau – onde precisou fazer 120 sessões na câmara hiperbárica – perdeu cabelos, cílios, sobrancelhas e ficou dois anos sem fazer o que mais amava na vida: pegar sol e ir à praia e, sem contar que, no meio desse furacão, terminou um casamento de 20 anos.

Hoje, com 45 anos, ela se lembra e reflete sobre tudo; desde o diagnóstico do câncer, da corrida contra o tempo, do turbilhão de sentimentos e, principalmente, que tudo isso tem um propósito, uma missão que Deus preparou para sua vida.

Renata tem orgulho de compartilhar sua história de superação contra o câncer, suas cicatrizes, pois a doença ensinou a ela muitas lições, além de proporcionar autoconhecimentoamor próprio, e permitir ver a vida por um outro lado, selecionando os verdadeiros amigos, aprendendo a se impor e dizer sim ou não e a não criticar mais. 

Foram tantas as lições que ela aprendeu e tirou dessa história chamada câncer que hoje ela enfatiza bem que as pedras, os obstáculos do caminho, serviram de exemplo para ela e para muitos e, “embora sua aparência possa ter ficado estranha, sem cabelos, sem seio, sem cílios, sem sobrancelhas e gorda, sua alma engrandeceu tanto que não cabe nas fotos.”

Por todos esses aprendizados e muitos outros que ainda virão, ela é feita e movida, eternamente, por gratidão. Além disso, ela aprendeu que a VIDA É HOJE, que não devemos deixar nada para amanhã, pois o amanhã pode não chegar.

Apaixonada por atividade física e alimentação saudável, hoje Renata motiva muitas pessoas a terem esse estilo de vida, além de ajudar as pessoas a superar, enfrentar o câncer, de uma maneira mais leve e real, mostrando que é possível, que há vida SIM  após o câncer, que o câncer não é uma sentença de morte, e que a única escolha é enfrentar, enfrentar e enfrentar, e nós devemos fazer da melhor maneira possível. 

HOJE, Renata Pimentel (@repimentel_renate) é diretora voluntária do voluntariado da AFECC – Associação Feminina de Combate ao Câncer (@afecces) e empreendedora. Odontopediatra de formação e formada há 20 anos, não exerce mais a profissão e agora está se reinventando para entrar no mercado de trabalho, sempre lembrando que “o que é dificuldade para quem passou por todo esse processo de tratar um câncer, não é mesmo?”

E para concluir, ela deixa um recado para todos nós; RESPIRE. REPENSE. REAJUSTE. RECOMECE … quantas vezes for PRECISO.  #OncocentroInspira

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